A partir da necessidade de compatibilizar e intensificar os trabalhos de integração operacional entre os órgãos que compõem o Sistema Estadual da Segurança Pública em todo território baiano, foram criadas as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) e Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). A RISP é composta por um conjunto de AISP que constituem a menor unidade territorial considerada para fins de planejamento integrado das ações da SSPBA.
Esse modelo de segurança pública foi aplicado primeiramente no estado do Rio de Janeiro e trazido para nossas polícias com outro plus, o Prêmio por Desempenho Policial que atualmente varia entre R$843 e R$2.400 reais, pagos numa única cota.
O PDP é pago quando uma determinada Área Integrada de Segurança Pública diminui os indicadores de criminalidade, dos mais diversos, seja homicídio, roubos, latrocínio, furto e etc.
Mas, surge uma reclamação dos Policiais Militares baianos, principalmente do Interior. Eles querem que as Áreas Integradas, sejam substituídas por área operacional, no caso, as análises dos indicadores de combate a violência passariam a ser comparadas dentro da ação da própria unidade.
Vejamos, se um batalhão ou companhia reduzir seu índice, devido a sua integração na AISP ficará sujeito a ter seu valor de PDP menor, mesmo que seus números forem menores que o ano anterior. Mas, se for analisado como reclamam os policiais militares, cada unidade respondendo por sua territorialidade, a competitividade entre as unidades aumentará e o esforço será melhor reconhecido.
Outro ponto não menos importante é a separação de análise e pagamento do PDP (PRÊMIO POR DESEMPENHO POLICIAL) seja separado da Polícia Civil, do Departamento de Polícia Técnica e do Corpo de Bombeiros. Juristas vêem esse tipo de atrelamento como aberração jurídica, já que as atividades constitucionais são díspares, exercem o seu mister de maneira independente e sem subordinação entre si.
O combate a criminalidade é a premissa, mas, de formal e materialmente diferentes.
Para os policiais militares, eles querem o PDP analisado e pago conforme sua atuação de polícia ostensiva e com números basilados no seu desempenho único e operacional.
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