domingo, 1 de abril de 2018

SOMOS INVISÍVEIS SOCIALMENTE - CIDADANIA RELATIVA

Recentemente o país esteve envolto em duas mortes traumáticas e violentíssimas, a da vereadora Marielle Franco, defensora dos Direitos Humanos, dos menos favorecidos e da igualdade social. A outra morte e por coincidência, também uma mulher, foi a da Policial Militar Caroline Plescht fato ocorrido quando a policial juntamente com seu marido estavam em férias no Rio Grande do Norte.

                            

Na rede social e em seus aplicativos de comunicação se desenrolou uma verdadeira guerra político-ideológica, partidarizada sobre os dois assassinatos que de forma distinta foram veiculados nas mídias.

O que se pretende é debater sobre como os Direitos Humanos observa e atua para proteger as vidas dos policiais brasileiros. Não se observa agentes do Direitos Humanos em velórios de policiais ou solicitando investigação plena e incessante para prender os executores. Não se vê esses mesmos agentes buscando os familiares dessas vítimas que são executados por serem policiais.

Psicologicamente os policiais ficam afetados, para eles o desmerecimento, desvalorização das suas vidas reflete negativamente em suas atribuições. O desestímulo é geral, há uma enorme insatisfação e por inusitado que pareça o cidadão comum percebeu isso.

Os policiais estão desamparados, jogados a própria sorte, são colocados e singularizados como cidadãos de segunda classe social. A sua cidadania torna-se relativa em comparação a outros indivíduos, principalmente quando comparados aos que estão enclausurados por cometimento de crimes.

A vida do policial no Brasil é desmerecida, são homens e mulheres invisíveis socialmente, sem Direitos e sem defesa a vida e as garantias constitucionais inerentes a civilidade, humanidade, urbanidade e igualdade. Dentro das fardas existem também seres humanos. 

A temática segurança Pública deve ser debatida de forma séria sem ideologia política, sem interesses pessoais. Com união de esforços entre personagens que possam atuar e agregar ideias, exigências e fiscalização perante o Estado.  

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